"A arquitetura é a arte que dispõe e adorna de tal forma as construções erguidas pelo homem, para qualquer uso, que vê-las pode contribuir para sua saúde mental, poder e prazer." (John Ruskin).

terça-feira, 27 de abril de 2010

Archoogle no Twitter!

Não podiamos ficar fora dessa onda de Twitter também, né?
Então decidimos criar um twitter, onde vocês podem seguir e conferir algumas curiosidades sobre arquitetura, as vanguardas, notas sobre arquitetos famosos e também vamos postar fotos!
É um jeito divertido de aprender, vale a pena conferir! :)

Link: www.twitter.com/archoogle

De Stijl

A revista "De Stijl" foi uma publicação iniciada em 1917 por Theo Van Doesburg e alguns colegas que viriam a compor o movimento artístico conhecido por Neoplasticismo, movimento estético que teve profunda influência sobre o design e artes plásticas.

De Stijl começou oficialmente nos Países Baixos em 1917, quando Mondrian, Van Doesburg e o arquiteto Bart van der Leck lançaram a revista que deu nome ao movimento. Tendo Van Doesburg como editor, a revista, de tiragens pequenas mas importantes, foi o eixo de coesão dos artistas, apresentando idéias e teorias sobre a nova concepção artística apresentada.

(Fonte: http://www.arthistoryguide.com/images/93.jpg)

Consequencias do Stijl:

Ao injetar sólido embasamento teórico em suas obras – pinturas, construções, esculturas, entre outros – os Neoplasticistas radicalizaram e renovaram a arte moderna. Os ecos do modo neoplástico de encarar a arte são sentidos até os dias de hoje em inúmeras áreas.
Na arquitetura e desenho industrial, a influência do Stijl talvez tenha ido mais longe ainda. Com o intercâmbio entre o movimento e a Bauhaus, o ideal neoplástico tornou-se imensamente popular, com produção e consumo em escala industrial de infindáveis peças diretamente inspiradas pelas propostas do grupo holandês, que adquiriram um caráter ‘moderno’, voltado para o futuro. Até hoje, obras como a Poltrona de Rietveld são imediatamente associadas a uma atitude voltada para o futuro, sendo comum ver até mesmo em filmes de ficção científica cenários recheados de elementos neoplásticos como forma de realçar o aspecto ‘futurista’ do ambiente.

Autor: Piet Mondrian- Composition With Yellow, Blue, and Red]
(Fonte: Google Imagens)

Cubismo!

O marco inicial do Cubismo ocorreu em Paris, em 1907, com a tela Les Demoiselles d''Avignon, pintura de Pablo Picasso. O artista espanhol retratou a nudez feminina de uma forma inusitada, onde as formas reais da mulher, naturalmente arredondadas, deram espaço a figuras geométricas perfeitamente trabalhadas. Tanto nas obras de Picasso, quanto nas pinturas de outros artistas que seguiram o movimento cubista, essa tendência tornou se evidencia. Um exemplo é o pintor, o ex-fauvista francês – Georges Braque.

A vanguarda cubista foi um movimento artístico que surgiu no século XX e foi considerado o mais influente deste período. Com suas formas geométricas representadas, na maioria das vezes, por cubos e cilindros, a arte cubista rompeu com os padrões estéticos que primavam pela perfeição das formas na busca da imagem realista da natureza. A imagem única e fiel à natureza, tão apreciada pelos europeus desde o Renascimento, deu lugar a esta nova forma de expressão onde um único objeto pode ser visto por diferentes ângulos ao mesmo tempo. Resumindo o movimento cubista trazia formas geométricas para uma superfície plana, com o predomínio de linhas retas. Não representa totalmente a forma em si,mas faz com que o observador perceba todos os plano e volumes,descobrindo uma 4 dimensão. Esse movimento seguia uma tendência de provocação.
O cubismo acaba recusando a idéia de arte como imitação da natureza,deixando de lado a perspectiva e a modelagem.Também pode se dizer que inspira se na arte africana, máscaras, fotografias e objetos. Alguns críticos chamam atenção para o débito do movimento em relação a Henri Rousseau, um dos primeiros a subverter as técnicas tradicionais de representação: perspectiva, relevo e relações tonais.

Principais características:

· Geometrização das formas e volumes
· Renúncia à perspectiva
· O claro-escuro perde sua função
· Representação do volume colorido sobre superfícies planas
· Sensação de pintura escultórica
· Cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.
Historicamente o Cubismo se difícil em três fases:
· Primitivo: transformar aspectos da natureza em formas geométricas;
· Analítico: decomposição das figuras, preocupação predominante com as pesquisas estruturais, por meio da decomposição de objetos e forte tendência ao mono cromatismo.
· Sintético: colagem; As cores se acentuam e a ênfase dos experimentos e colocada sobre a recomposição dos objetos. Recortes de jornais, pedaços de madeira, cartas de baralho entre outros são colocados as superfícies das telas, assim surgindo à famosa colagem- uso de cores variadas conforme a fase.

O nome do espanhol Juan Gris liga-se a essa última fase e o uso do papel-colado tornam-se parte fundamental de seu método. Outros pintores como Fernand Léger, Robert Delaunay, Sonia Delaunay-Terk, Albert Gleizes, Jean Metzinger, Roger de la Fresnaye se associam ao movimento.
O ano de 1914 remete ao fim da colaboração entre Picasso e Braque.
O cubismo pode ser considerado uma das principais fontes da arte abstrata e suas pesquisas encontram adeptos no mundo todo.

O cubismo teve influencia na França, Europa, EUA, Portugal e no Brasil. Neste somente após a Semana de Arte Moderna de 1922. Mas não se encontra artistas com características exclusivamente cubistas no Brasil. influências do cubismo podem ser observadas em parte dos artistas reunidos no modernismo de 1922, (na famosa semana de 22) em alguns trabalhos de Vicente do Re O fim do movimento cubista deve-se à eclosão da Primeira Guerra Mundial, em agosto de 1914. Não obstante, pelas suas características abstratas, foi bastante adaptável, inspirando movimentos como o futurismo, o orfismo, o purismo e o vorticismo.

Alguns nomes que se destacam no Cubismo em esculturas:

Brancusi, Gonzalez, Archipenko, Lipchitz, Duchamp-Villon e Henri Laurens,que desenvolveu-se separadamente da pintura, apesar do intercâmbio inicial de idéias-chave. Entre os escultores, Duchamp-Villon, merece ser citado. É considerado um dos primeiros escultores cubistas e realizou uma tentativa de conceituação da escultura cubista, relacionando-a arquitetura. A peça em bronze "O Cavalo", com seu efeito dinâmico, é um bom exemplo de sua obra.


NOSSO OBJETO CUBISTA



Objeto: painel inspirado no movimento cubista usa das cores no fundo e madeira no volume, tornando certa coerência, entre arte e arquitetura. Com a madeira cortada em quadrados de dois tamanhos, formamos um violão, aplicado sobre um painel plano.
Com essa maneira de aplicar a madeira ao painel, deixamos claro o que este movimento questionava. Que era descobrir uma quarta dimensão sobre uma tela plana.
Aplicado nas dependências do bloco M, da Universidade, queremos delimitar o espaço, tentando prender o olhar das pessoas, não que apenas passem por aqueles corredores com paredes brancas, sem um fundamento.
O painel foi confeccionado pelo grupo, pois trata- se de um elemento que serve tanto para apreciação.Foi feita uma espécie de 3D da obra, seus retângulos irregulares se elevaram, seguindo a mesma lógica da tela, formando um violão com esses retângulos de madeira, que foi inspirado nos acontecimentos da época do movimento.
Materiais usados: placas de madeira, chapa PVC, plotagem adesiva, cola, super bonder, tesoura, estilete e algumas tentativas de materiais que não deram certo.

A confecção do mesmo:




FONTES:
www.historiadaarte.com.br
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Impressionismo.

Impressionismo é o termo usado para designar uma corrente pictórica que tem origem na França, entre as décadas de 1860 e 1880, e constitui um momento inaugural da arte moderna. Havia algumas considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram a pintura impressionista.
No Brasil, ecos do impressionismo podem ser encontrados nas obras de
Arthur Timótheo da Costa (1882 - 1922), Belmiro de Almeida (1858 - 1935), Almeida Júnior (1850 - 1899), Castagneto (1851 - 1900), Eliseu Visconti (1866 - 1944) e Antônio Parreiras (1860 - 1937) entre outros. O clareamento da paleta, a atenção aos efeitos produzidos pelas diferentes atmosferas luminosas, a incorporação de temas simples e afastados da eloqüência acadêmica, o uso de pinceladas fragmentadas e descontínuas são incorporados aos poucos pelos artistas brasileiros. No entanto, o acanhamento do ambiente artístico, a resistência do público e das instituições às novas tendências estéticas e as limitações impostas pela Academia Imperial de Belas Artes - Aiba - no ensino por ela ministrado e nas orientações que imprime ao estudo de brasileiros no exterior - dificultam um diálogo mais fecundo entre as investigações introduzidas pelos impressionistas e a arte realizada pelos pintores nacionais, que muitas vezes não vão além de uma incorporação superficial das técnicas impressionistas, adaptando-as a um olhar ainda comprometido com os padrões acadêmicos.

Principais características da pintura:

* A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.
* As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens.
* As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.
* Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.
* As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica. A primeira vez que o público teve contato com a obra dos impressionistas foi numa exposição coletiva realizada em Paris, em abril de 1874. Mas o público e a crítica reagiram muito mal ao novo movimento, pois ainda se mantinham fiéis aos princípios acadêmicos da pintur
a.





Principais artistas:

Claude Monet - incessante pesquisador da luz e seus efeitos, pintou vários motivos em diversas horas do dia, afim de estudar as mutações coloridas do ambiente com sua luminosidade. Obras Destacadas: Mulheres no Jardim e a Catedral de Rouen em Pleno Sol.



(Fonte: http://www.brasilescola.com/upload/e/impressionismo(1).jpg)


(Fonte: http://www.artesanatonarede.com.br/wiki/?id=46)


Auguste Renoir - foi o pintor impressionista que ganhou maior popularidade e chegou mesmo a ter o reconhecimento da crítica, ainda em vida. Seus quadros manifestam otimismo, alegria e a intensa movimentação da vida parisiense do fim do século XIX. Pintou o corpo feminino com formas puras e isentas de erotismo e sensualidade, preferia os nus ao ar livre, as composições com personagens do cotidiano, os retratos e as naturezas mortas. Obras Destacadas: Baile do Moulin de la Galette e La Grenouillière.

(Fonte: http://www.artesanatonarede.com.br/wiki/conteudo/arquivos/Bal%20au%20moulen%20de%20la%20Galette,%20Renoir(1).jpg)

(Fonte: http://www.historiadaarte.com.br/imagens/renoircharpentier.jpg)



REFERÊNCIAS

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3638

Construtivismo Russo

O Construtivismo Russo foi um movimento estético-político iniciado na Rússia a partir de 1919, como parte do contexto dos movimentos de vanguarda no país, de forte influência na arquitetura e na arte ocidental. O lema dos construtivistas russos da segunda década do século 20 era “aportar algo novo à nova vida”, no afã revolucionário de mudança de costumes e valores estéticos. Ele negava uma "arte pura" e procurava abolir a idéia de que a arte é um elemento especial da criação humana, separada do mundo cotidiano. A arte, inspirada pelas novas conquistas do novo Estado Operário, deveria se inspirar nas novas perspectivas abertas pela máquina e pela industrialização servindo a objetivos sociais e a construção de um mundo socialista. O construtivismo como movimento ativo durou até 1934, tanto na União Soviética como na República de Weimar, as suas proposições inovadoras influenciam fortemente toda a arte moderna. A partir do Congresso dos Escritores de 1934 a única forma de arte admitida na URSS seria o Realismo socialista seriam consideradas formalistas, e todas as outras tendências artísticas durante o Stalinismo. Caracterizou-se, de forma bastante genérica, pela utilização constante de elementos geométricos, cores primárias, fotomontagem e a tipografia sem serifa. O Construtivismo teve influência profunda na arte moderna e no design moderno e está inserido no contexto das vanguardas estéticas européias do início do Século XX. São considerados manifestações influenciadas pelo Construtivismo o De Stijl, as Bauhaus, o Suprematismo, assim como grande parte da vanguarda Russa).
Do ponto de vista das artes plásticas, usando uma acepção mais ampla da palavra, toda a arte abstrata geométrica do período (décadas de 1920, 30 e 40) pode ser grosseiramente chamada de construtivista (o que inclui as experiências artísticas na Bauhaus, o Neoplasticismo
e outros movimentos similares). No teatro, um de seus principais nomes foi o diretor teatral Meierhold, no cinema o grande nome foi Einstein, com suas teorias sobre a montagem cinematográfica.

1- Condições políticas

A Rússia passava por um período de construção do socialismo, onde a concepção técnica romântica dá lugar a uma consciência moderada de luta para transformar uma economia rural em um organismo industrial moderno. A realidade apresentava uma industria de construção primitiva e atrasada. Grandes mudanças também ocorreram na estrutura social dos assentamentos urbanos, permitindo uma distribuição mais justa. Os principais problemas de infraestrutura eram: a carência de materiais construtivos, a falta de fundos, a escassez de moradias e o colapso das economias municipais.


(Cartaz de A. N. Samokhvalov 1924)

2 – Arquitetura

Os projetos assumiam a perspectiva de uma nova sociedade socialista em evolução, com inspiração derivada do fervor revolucionário das massas trabalhadoras. Algumas propostas somente seriam realizadas 50 anos depois de concebidas. Prevalecia a urgência de coletivização, unidas à demandas marxistas de reordenação de todo modo de vida, e estabelecendo uma nova ordem social, cuja busca estética era entusiasmada por uma nova expressão artística. Nos projetos, os arquitetos desejavam desenvolver o "maior" para fazer frente a uma nova sociedade, a um novo jogo de lingüístico na expressão artística. A nova imagem sintetizava formas e significados ideológicos específicos da nova linguagem.
A tarefa artística prioritária era trabalhar uma forma condensada que expressasse as mudanças sociais com a criação de novas metáforas e símbolos que fossem compreendidos por todos. Seu impacto acabou por determinar a forma da arquitetura soviética nos anos seguintes. A arquitetura se fez um importante elemento comunicativa, uma forma de arte e agitação popula. Apesar de muitos projetos não terem saído do papel, incentivaram muito do que foi produzido pela arquitetura na época. Os objetivos mais específicos da arquitetura enauqnto veiculo de transformação da terra era a regulação das estruturas dos assentamentos humanos, a reconstrução de um estilo de vida e educação melhor para todos os individuos, num papel direto com a sociedade. Seu caráter heróico recorria a formas urbanas tradicionais da arquitetura. Foram feitas a nacionalização da terra, a expropriação dos grandes edifícios, uma planificação da economia, acarretando a aparição de nova atitude ligada ao uso dos edifícios.


Torre Terceira Internaciona - Russia (project)V. E. Tatlin.

Beat the Whites with the Red Wedge by El Lissitzky
(Fonte: http://rebeccareilering.wordpress.com/2009/02/19/the-russian-avant-garde/)

Valentina-Kulagina-1930
(Fonte: http://cafasorridente.wordpress.com/2010/01/18/tava-lembrando-de-um-trecho-dum-livro/)



Poster de uma exposição. Fotomontagem de Lissitzky
Fonte: http://tipografos.net/designers/lissitzky.html

REFERÊNCIAS

http://www.historiadaarte.com.br/impressionismo.html
http://www.territorios.org/teoria/H_C_construtivismo.html
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_visual/liubov_popova.html

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Arranha-céus: a melhor visão.

“Arranha-céus” é como são chamados popularmente os edifícios que se sobrepõem aos demais, no requisito altura. Podem servir como espaço residencial, comercial, entre outros e acabam se tornando pontos turísticos, servindo também como referência e marco para a cidade.


O que pretendemos abordar aqui é uma visão diferente dos arranhas céus, tendo em prioridade sua visão que oferece da cidade e como são vistos pelos pedestres.
Como eu, Leonardo, tive a oportunidade de conhecer alguns, vou relatar para vocês como foi tudo.

CN Tower – Toronto, Canadá.

(Fonte: Google Imagens, Acesso: Março, 2010)

Canada’s National Tower (Torre Nacional do Canadá), originalmente conhecida como CN Tower fica na cidade de Toronto, no Canadá e é uma torre de comunicações, com abordagem turística. Com seus 554 metros de altura, foi considerada por 32 anos seguidos, a estrutura mais alta do mundo, perdendo o posto em 2007 para o edifício Burj, em Dubai.
Serve como ponto de localização para as pessoas, por estar localizada no centro da cidade, perto do estádio municipal, arena de jogos e do Lago Ontário.

















Toronto pelos olhos da CN Tower a noite e de dia.
(Fonte: Leonardo Dávi Stival. Janeiro, 2008)

Para subir na torre, o custo é de aproximadamente de R$40,00 à R$60,00, dependendo das opções de visita. Mas a cidade oferece promoções que você pode escolher uma opção mais barata. Enfim, para subir até a torre de observação, os visitantes sobem por um elevador panorâmico, tendo a primeira vista da cidade. No ponto de observação podemos enxergar toda a cidade de Toronto em um ângulo de 360º. Há também um espaço conhecido como Glass Floor (Chão de Vidro), onde os visitantes podem caminhar por um chão de vidro, vendo as ruas, carros e pessoas lá embaixo. É muito estranho, mas vale muito a pena!


(Fonte: Leonardo Dávi Stival. Janeiro, 2008)

Rockefeller Center – New York, EUA.

É considerado um Marco Histórico da cidade de New York. Com 266 metros de altura, sua torre de observação é visitada por milhões de turistas a cada ano. Está localizado no centro de Manhattan, entre as principais avenidas da cidade. É famosa também por ser sede de vários estúdios de programas americanos. Não tem tanta função de ponto de localização, por estar rodeado de outros edifícios.


Vista do Rockefeller pelos moradores. De dia e de noite.





(Fonte: Leonardo Dávi Stival. Janeiro, 2008)










Conhecida como o Top of the Rock (Topo da rocha), a área de observação do Rockefeller custa em média R$40,00. O elevador não é panorâmico dos lados, mas sim em cima, ou seja, os visitantes sobem para o topo olhando toda a estrutura do vão do elevador, com direito a show de luzes coloridas e imagens, que deixam todos surpreendidos! Já na parte de observação, os visitantes podem sair ao ar livre e olhar para a cidade por grandes vidros. A vista da ‘selva de pedra’ é incrível: centenas de prédios, luzes, arranha-céus, e mais luzes! Algumas pessoas dizem que o observatório do Rockefeller é o melhor da cidade, pois dele podemos ver o Empire State Building, o principal arranha-céu de New York, já que na vista do Empire State só enxergamos os outros e não, consecutivamente, ele: óbvio.


(Fonte: Leonardo Dávi Stival. Janeiro, 2010)


Empire State Building – New York, EUA.

Com mais de 443 metros de altura, o Empire State, em 2001 voltou a ser o maior edifício de New York, após a queda das torres gêmeas do World Trade Center.
Serve de total ponto de localização para os moradores e visitantes. O preço para entrar é aproximadamente R$40,00 também.


Empire State (à esquerda) com os outros edifícios de New York.
(Fonte: Leonardo Dávi Stival. Janeiro, 2010)

Empire State (ao centro) visto de noite.
(Fonte: Leonardo Dávi Stival. Janeiro, 2010)


Curiosidades:

O maior arranha-céu do mundo atual, Burj (828m) em Dubai é quase o dobro do Empire State Building (443m).

O World Trade Center, com 526m de altura era o maior arranha-céu de New York.

No local do antigo World Trade Center, estão sendo construidos sete novos prédios. O maior deles, Freedom Tower (Torre da Liberdade) tem previsão para 541m de altura.

Projeto de prédios no local onde ficavam as Torres Gemeas, exposto no Memorial do World Trade Center, em New York.
(Fonte: Leonardo Dávi Stival. Janeiro, 2010)

Futurismo


Definição:

O Manifesto Futurista, de autoria do poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti (1876 - 1944), é publicado em Paris em 1909. Nesse primeiro de uma série de manifestos veiculados até 1924, Marinetti declara a raiz italiana da nova estética: "...queremos libertar esse país (a Itália) de sua fétida gangrena de professores, arqueólogos, cicerones e antiquários". Falando da Itália para o mundo, o futurismo coloca-se contra o "passadismo" burguês e o tradicionalismo cultural. À opressão do passado, o movimento opõe a glorificação do mundo moderno e da cidade industrial. A exaltação da máquina e da "beleza da velocidade", associada ao elogio da técnica e da ciência, torna-se emblemática da nova atitude estética e política. Uma outra sensibilidade, condicionada pela velocidade dos meios de comunicação, está na base das novas formas artísticas futuristas. Movimento de origem literária, o futurismo se expande com a adesão de um grupo de artistas reunidos em torno do Manifesto dos Pintores Futuristas e do Manifesto Técnico dos Pintores Futuristas (1910). A partir de então, se projeta como um movimento artístico mais amplo, que defende a experimentação técnica e estilística nas artes em geral, sem deixar de lado a intervenção e o debate político-ideológico. Umberto Boccioni (1882 - 1916), Carlo Carrà (1881 - 1966), Luigi Russolo (1885 - 1947), Giacomo Balla (1871 - 1958) e Gino Severini (1883 - 1966) estão entre os principais nomes do primeiro futurismo, que conhece um refluxo em 1916, com a morte de Boccioni e com a crise social e política instaurada pela Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918). Um segundo futurismo tem lugar, sem a unidade criadora e a força do momento originário, apresentando Fortunato Depero (1892 - 1960) como protagonista.



(Fonte: http://www.actuallynotes.com/images/Marinetti-Futurismo.jpg)

As manifestações do grupo dada, intencionalmente desordenadas e pautadas pelo desejo de choque e de escândalo, permitem entrever a retomada do futurismo. O vorticismo na Inglaterra e algumas pinturas de Marcel Duchamp (1887 - 1968) e Robert Delaunay (1885 - 1941) em solo francês sugerem, cada qual a seu modo, inspirações futuristas. Os modernistas reunidos na Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo, recebem imediatamente a alcunha de "futuristas" (configuram o chamado futurismo paulista), em virtude das propostas estéticas renovadoras e das intervenções estéticas de vanguarda. A consideração cuidadosa das obras de modernismo, entretanto, permite aferir a distância entre a vanguarda modernista brasileira e a italiana.

(Fonte: http://www.forumcamelot.com/viewtopic.php?f=2&t=387&start=0&st=0&sk=t&sd=a)

Futurismo na Itália

Foi em território italiano que o futurismo ganhou grande notoriedade. O fascismo italiano teve grande influência neste movimento artístico na Itália.Os principais artistas plásticos futuristas italianos foram Luís Russolo, Umberto Boccioni e Carlo Carrá.

Futurismo na Rússia

O movimento futurista russo recebeu forte influência do socialismo, principalmente após a Revolução Russa de 1917. O grande expoente da poesia futurista russa foi o poeta Vladimir Maiakovski, que fez uma ligação entre a arte e o povo.

Futurismo no Brasil

No Brasil, o futurismo teve grande influência na produção artística de artistas ligados ao movimento modernista. Anitta Malfatti e Oswald de Andrade entraram em contato com Marinetti e seu Manifesta Futurista. Muitas idéias e conceitos futuristas foram incorporados às obras destes modernistas brasileiros. Pode-se observar estas influências na Semana de Arte Moderna de 1922.


(Fonte: http://sefotoearte.files.wordpress.com/2009/06/trabalho-uninoive-333.jpg)

Características do Futurismo:

- Desvalorização da tradição e do moralismo;
- Valorização do desenvolvimento industrial e tecnológico;
- Propaganda como principal forma de comunicação;
- Uso de onomatopéias (palavras com sonoridade que imitam ruídos, vozes, sons de objetos) nas poesias;
- Poesias com uso de frases fragmentadas para passar a idéia de velocidade;
- Pinturas com uso de cores vivas e contrastes. Sobreposição de imagens, traços e pequenas deformações para passar a idéia de movimento e dinamismo;


REFERENCIA

FÓRUM-CAMELOT. Futurismo. Disponível em: < http://www.forumcamelot.com/viewtopic.php?f=2&t=387&start=0&st=0&sk=t&sd=a>. Acesso em: 28 mar. 2010.
Futurism. Art and Politics. Disponível em: . Acesso em: 28 mar. 2010.

ITAÚ-CULTURAL. Futurismo. Disponível em: . Acesso em: 28 mar. 2010.
SE-FOTO-ARTE. Arte, Fotografia e Cultura. Disponível em: <
http://sefotoearte.files.wordpress.com/2009/06/trabalho-uninoive-333.jpg>. Acesso em: 28 mar. 2010.

SUA-PEQUISA. Futismo. Disponível em: . Acesso em: 28 mar. 2010.


Bauhaus

Fundada a partir de um manifesto de Walter Gropius, em 12 de abril de 1919, a Bauhaus tem suas origens na fusão entre a Academia de Artes e a Escola de Artes e Ofícios da Alemanha. Impulsionados pelo novo quadro econômico enfrentado pelo país no pós-guerra, seus fundadores buscavam o fim da separação entre artistas e artesãos.
Para CARMEL-ARTHUR (pg.20, 2001), “a bauhaus não era uma instituição com um programa claro – Ela era uma idéia”.
Seu pioneirismo em estabelecer um novo conceito pedagógico - que defendia a modernização radical da vida em bases racionalistas - foi revolucionário na época.
Segundo CARMEL-ARTHUR (pg. 12, 2001), “a nova estrutura da percepção baseia-se nos elementos constituintes do registro visual: Ponto, Linha, Extensão, Posição, Direção”.
Entre seus docentes, estavam os principais artistas do período, como Wassily Kandinsky, Paul Klee, Johannes Itten e László Moholy-Nagy, além de grandes nomes da arquitetura, como Walter Gropius (principal idealizador) e Ludwig Mies van der Rohe.
Em seus quatorze anos de existência, a Escola de Bauhaus passou por três etapas diferentes: a fase expressionista (1919 - 1927) em Weimar, sob a direção de Walter Gropius, a fase do formalismo construtivista (1927 - 1929) com Hannes Meyer em Dessau e, finalmente, a fase do racionalismo radical com ênfase na produção arquitetônica (1929 - 1933), sob a direção de Mies van der Rohe, parte em Dessau e parte em Berlim.


(Fonte: http://www.thebreman.org/exhibitions/online/1000kids/Bauhaus.JPG)

Encerrando suas atividades em 1933, em decorrência de mudanças sociopolíticas na Alemanha, a Bauhaus ainda segue orientando o pensamento das novas gerações de designers, em várias partes do mundo. Professores da Bauhaus foram acolhidos principalmente em instituições dos Estados Unidos, como Gropius e Breuer, que lecionam arquitetura em Harvard, e Mies van der Rohe, que dá aulas em Chicago. Em 1937, Lászlo Moholy-Nagy fundou a New Bauhaus, também em Chicago.As filosofias da Bauhaus representaram o supra-sumo do modernismo. Sua influência funcionalista chegou ao Brasil principalmente através de seu ex-aluno Max Bill, primeiro diretor da Escola de Ulm, uma das principais referências dos pioneiros no design brasileiro.

(Fonte: http://www.esfcastro.pt:8079/users/franciscosilva/Bauhaus.jpg)

Características fundamentais:
- Relação íntima entre arquitectura e urbanismo;
- Corte radical com o passado: abolição da forma natural, eliminando tudo aquilo que se oponha à arte pura;
- Simplificação dos volumes, geometrização das formas: predomínio das linhas rectas, sólidos geométricos;
- Paredes lisas e, geralmente, brancas, abolindo-se a decoração e realçando-se a estrutura do edifício;
- Coberturas planas, geralmente transformadas em terraços;
- Amplas janelas, em fita, ou fachadas-cortina em vidro;
- Elevação do edifício sobre pilares (pilotis), dando a ideia de estar suspenso;
- Utilização de novos materiais, pré-fabricados: aço, betão, vidro;
- Renovação do espaço – casa prática e funcional; abertura de espaços interiores
é a planta livre;
- Interligação com as artes ditas menores, ou aplicadas: escultura, cerâmica, tecelagem, metalurgia, marcenaria;
- Nascimento do design industrial.
(Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWwY1kU8XcB8Ql_UUEktRKaNH18OYcVZFiZlAwXYFBIKCP28zdMLanerek0B75DMD5pYPKKRuV-As4Ou__gJq9C7yGEWvg3Pu7kbTkizrOeHQg9iUQIuUxXPaNZub8yBdPLubbm4suhVyP/s400/Peter_Keler_Bauhaus-Cradle_vtg.jpg)


REFERENCIAS:

CARMEL-ARTHUR, Judith. Bauhaus. São Paulo: Cosac & Naify, 2001. 80 p.
Design Brasil. Bauhaus, Escola de. Disponível em: < idlayout="10&id=">. Acesso em: 29 mar. 2010.

ESFCASTRO. A arquitetura moderna na 1ª metade do século XX: Da Bauhaus ao funcionalismo racionalista e ao organicismo. Disponível em: < http://www.esfcastro.pt:8079/users/franciscosilva/Arquitecturafuncionalista.html>. Acesso em: 29 mar. 2010.

Arts & Crafts: Artes e Ofícios


Artes e Ofícios foi um movimento estético surgido da Inglaterra, na segunda metade do século XIX. Defendia o artesanato criativo como alternativa à mecanização e à produção em massa e pregava o fim da distinção entre o artesão e o artista. Em relação a cidade a arquitetura não mudou, sua forma, o estilo gótico e clássico pertenciam, a desilusão tomou conta nessa arquitetura que gerou a procura por um novo estilo de expressão.
Durou relativamente pouco tempo, mas influenciou o movimento Francês da art nouveau e é considerado por diversos historiadores como uma das raízes do modernismo no design gráfico, desenho industrial e arquitetura.
Segundo Tomás Maldonado, o Arts e Ofícios foi uma importante influência para o surgimento posterior da Bauhaus , que assim como os ingleses do século XIX, também acreditavam que o ensino e a produção do design deveria ser estruturado em pequenas comunidades de artesãos-artistas, sob a orientação de um ou mais mestres . A bauhaus desejou assim, uma produção de objetos feito por poucos, nos quais a assinatura do artesão tem um valor simbólico fundamental.

• A preocupação dos mentores deste movimento é o facto de os produtores da “era da máquina” serem movidos pela quantidade e não pela qualidade;
• O designer mais influente foi William Morris (1837 – 1896)• Morris formou a companhia Morris & Co que produzia uma grande variedade de produtos, tais como mobílias, vitrais, papel de parede, tecidos e cerâmica;
• Pretendia-se combinar a habilidade do artífice com a dos artistas;
• Morris acreditava que um bom design representava uma elevação e que contribuiria para uma sociedade mais feliz;
• Este movimento começou na Grã-Bretanha mas foi seguida no resto da Europa e E.U.A.




Papel de Parede “Alcachofra”, de John Henry Dearle (1897).
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Artichoke_wallpaper_Morris_and_Co_J_H_Dearle.jpg Acesso: março, 2010)

Papel de Parede (1871) – Guilda de S. Jorge
(Fonte: Google Imagens - Acesso: Março, 2010)

Interiores de Residências Artes e tapetes de artesanato.
(Fonte: Google Imagens - Acesso: Março, 2010)

Interiores artigos exclusivos de artesanatos
(Fonte: Google Imagens - Acesso: Março, 2010)

Casa do estilo Arts & Crafts, projetada por Charles Francis Annesley Voysey ( 1857-1941), obtém design vitoriano tardio , interiores claros expressando harmonia pela solidez da estrutura e pelos detalhes à mão como: trincos de janela, maçanetas e lareiras.
(Fonte: http://www.voysey.de/Perrycroft%20Thumbnails/Thumbnails.html. Acesso: Março, 2010)

Mobília gerada pelo movimento Artes e ofícios
(Fonte:
http://teoriadodesign.files.wordpress.com/2009/11/099b-arts-and-crafts-furniture-q75-331x500.jpg - Acesso: Março, 2010)

segunda-feira, 29 de março de 2010

Neoclassicismo


(Fonte: Google Imagens - Acesso em: Março de 2010)

O que é o Neoclassicismo?

O neoclassicismo é um movimento cultural do fim do século XVI.
Este movimento está identificado com a retomada da cultura clássica por parte da Europa Ocidental em reação ao estilo Barroco. No entanto, o Neoclassicismo propõe a discussão dos valores clássicos, em contraposição ao Classicismo renascentista, que apenas replicava os princípios antigos sem críticas aprofundadas. A concepção de um ideal de beleza eterno e imutável não se sustenta mais. Para os neoclassicistas, os princípios da era clássica deveriam ser adaptados à realidade moderna sob a influência do arquiteto Palladio (palladianismo), e estendeu-se para o resto dos países europeus, chegando ao apogeu em 1830. Inspirado nas formas greco-romanas renunciou às formas do barroco (que não tinha tido grande repercussão na França e na Inglaterra) revivendo os princípios estéticos da antiguidade clássica.

As principais características do Neoclassicismo são:
• Harmonia do colorido nas pinturas e exatidão nos contornos.
• Restauração da arte greco-romana.
• Formas regulares, geométricas e simétricas.
• Materiais nobres, como pedra, tilojo, granito.
• Plantas com formas quadradas, retangulares ou centralizadas.
• Uso de linhas volumétricas horizontais, sendo as verticais secundárias.
• Efeitos pitorescos.
• Uso de cúpulas.
• Uso de abóbodas de berço.
• Frontões retangulares.
• Pórticos colunados.
• Entablamentos direitos.
• Decoração de caráter estrutural.


(Fonte: Google Imagens - Acesso: Março de 2010)

Alguns teóricos que difundiram o Neoclassicismo foram:

· Blondel, Soufflot e Pierre Constant, na França;
· Juan Villanueva, na Espanha;
·
Schinkel, F. Gilly e Von Klenze na Alemanhã e Thomas Jefferson, nos Estados Unidos.
E alguns dos edificios que se destacaram nesse período são o Capitólio de Washington, o Monumento a Lincoln, a Universidade de Virginia, o Monticello, entre outros.

(Fonte: Google Imagens - Acesso em: Março de 2010)


Neclassicismo no Brasil:

Na primeira metade do século XIX, houve o desenvolvimento do estilo neoclássico no Brasil, com a assimilação de suas variações como o estilo Diretório, Império, Adam, Sheraton, Hepplewhite, Regência, Biedermeier e Thonet; que deram origem a interpretações e produções próprias como o estilo Sheraton Brasileiro, o D. João VI e o Beranger e estilo D. Maria I.


(Fonte: Mariely de Mello. Fevereiro de 2010)

Quando andamos por qualquer cidade, Chapecó, Bahia, Mato Grosso ou Natal. Quando olhamos a nossa volta percebemos a quantidade de edificações que tentam seguir estilos, que dizem ter estilos na verdade. Estilos são misturados de todo jeito e forma que se pode imaginar. Possui elementos neoclássicos, como esse detalhe na sacada, mas que não estão bem utilizados.

(Fonte: Safira Gatto e Mariely de Mello - Fevereiro de 2010)

Nesta imagem nota-se um elemento neoclássico, conhecido como o frontão. Este é o que se vê por ai, de diversas maneiras, em variadas construções, tornando o mesmo "clássico". Mas é certo que não é somente com esse elemento na imagem, que classificamos essa residência como neoclássicas concordam?


(Fonte: Safira Gatto e Mariely de Mello - Fevereiro de 2010)

Mais um exemplo de características deste movimento, as colunas. Mas como percebemos elas não estão bem empregadas nesta residência,e ainda não tem o fiel detalhamento de uma coluna definida como clássica.

(Fonte: Safira Gatto e Mariely de Mello - Fevereiro de 2010)

Residência chapecoense que observa se o uso de frontão para delimitar a entrada e ainda com colunas no muro. Tentativa de um conceito, mas que acaba se misturando com os materiais usados.

Arquitetura do Ferro

O século XIX vai viver um grande desenvolvimento científico e industrial. Essas mudanças vão transformar as estruturas econômicas e sociais de toda a Europa e influenciar o mundo todo. Uma das mais promissoras inovações foi o domínio da técnica de se utilizar o ferro. Esse metal permitiu grandes avanços na arquitetura. Foi aos poucos se estabelecendo até tomar por completo os espaços. Casas, prédios públicos, pontes e mobiliários urbanos.
O ferro aliado às novas técnicas de engenharia produzindo sistemas em treliça leves e resistentes, permitiu criar estruturas cada vez maiores e mais ousadas, como longas pontes com grandes vãos-livres (espaços entre os pontos de apoio, ou pilares) e grandes cúpulas. Algumas obras que se destacam:


Palácio de Cristal - Londres
(Fonte: Google Imagens, Acesso: Março, 2010)

Ponte Dom Luís
(Fonte: Google Imagens, Acesso: Março, 2010)

(Fonte: Fernando Luís Naibo)

(Fonte: Fernando Luís Naibo)

A Torre Eiffel, edifício mais alto de Paris, é o monumento pago mais visitado do mundo: milhões de pessoas sobem na torre a cada ano. Nomeada após seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, a torre foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889.
A torre possui 324m de altura
. Chegou a ser a estrutura mais alta do mundo desde a sua conclusão até 1930, quando perdeu o posto para o Chrysler Building, em Nova York, EUA.
Hoje os metais mais usados na arquitetura são o aço e o alumínio. Este dá forma a esquadrias, coberturas e fachadas, não sendo utilizado como elemento estrutural em função de seu custo elevado e de sua baixa capacidade de sustentação. Já o aço, além de esquadrias em geral, pode estar presente também na estrutura, seja na forma de vergalhões (o esqueleto do concreto armado) ou como colunas, pilares e vigas que podem ou não ser combinadas com alvenaria ou concreto.